Pelos campos sempre rastejando,  
Quem imaginou o lento destilar  
De um veneno que mata as gotas?
Em que distante campina
você se esconde dos que tem medo?  
Diga-me como enfeitiça com seus olhos?  
E de onde veio essa velocidade a intimidar?   
Como que de escamas tão brilhantes  
Nascem presas, espadas radiantes?     
E quando você caça discretamente,  
Que pavoroso silêncio surge em seu astuto bote?  
Ensina-me em qual forja? Qual o formato?  
Em que recanto surgiu, teu corpo?  
De qual lenda? Qual terrível ensinamento   
aceitou o surgimento de tão mortal instrumento?  
E assim, quando o solo e o céu entregam teu destino,  
Pecado e pecador se tornam um só,   
Mas teu criador ainda sorri próximo de ti?  
Ou sua presença continua a trazer o fim em si?   
Serpente, serpente, suave deslizar  
Rápida e veloz pelos campos,  
Quem imaginou o lento destilar  
De um veneno que mata ao gotejar?
...
Apenas uma pequena, e talvez inadequada, homenagem inspirada na poesia "The Tiger" de William Blake. Ele viveu em Londres, de 1757 a 1827, e foi um poeta, tipógrafo e pintor inglês, sendo sua pintura definida como pintura fantástica.

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