• "Às vezes é preciso se render ao fantástico, parar de buscar respostas ou conclusões. Às vezes devemos simplesmente deixar o mito e a lenda tomarem os seus lugares. É isso que conta. É isso que nos faz diferente..."

    JBAlves

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O Mantra dos escritores.


Pensando em um dos livros de Stephen King eu adaptei um de seus textos visando criar um mantra para os escritores. Veja como ficou:

"Eu não imagino com a mão;
Aquele que imagina com a mão esqueceu a face de seu pai
Eu imagino com minha mente.

Eu não crio com a mão;
Aquele que cria com a mão esqueceu a face de seu pai
Eu crio com os meus sonhos.

Eu não escrevo com a caneta;
Aquele que escreve com a caneta esqueceu da face de seu pai
Eu escrevo com o coração".


























O Texto original:


"Eu não miro com a mão.
Aquele que mira com a mão esqueceu a face de seu pai
Eu miro com meu olho.

Eu não atiro com a mão.
Aquele que atira com a mão esqueceu a face de seu pai
Eu atiro com a minha mente.

Eu não mato com a arma.
Aquele que mata com a arma esqueceu a face de seu pai
Eu mato com o meu coração.”

Litania dos Pistoleiros - Livro "A Torre Negra" (The Dark Tower) de Stephen King.


Sobre o livro:


A grandiosa saga de Roland Deschain, último dos Pistoleiros, demorou mais décadas e mais de 4.000 páginas para alcançar o seu final e como sempre, a história criada por Stephen King levantou diversas discussões, aprovações e descontentamento. Eu particularmente gostei muito! ;)




Resumindo o conceito e sem criar maiores Spoilers, a Torre Negra é o grande nexo da história, é o objeto principal da jornada que impele o pistoleiro em sua jornada. Ela é o motivo do longo caminho percorrido pelo qual Roland sacrificou tudo. É ela que no final cobra o verdadeiro quinhão da partilha.

O livro reúne personagens muito interessantes, um grupo, na realidade um ka-tet forjado por lágrimas, chumbo e sangue. Companheiros que vão aparecendo apenas para deixar marcas profundas na história e nos leitores. Bem daquela maneira especial que só Stephen King consegue fazer.

O que importa é que Roland sempre segue em frente. Marcado, ferido e abandonado. Ele é o personagem que ruma para o objetivo independente de quão catastrófico ele seja. Tudo isso porque ele precisa provar que os sacrifícios não foram em vão, apenas um punhado de esperança em um mundo que seguiu adiante.

E essa história tem ligações com todo o universo literário do escritor e até mesmo já rompeu as barreiras das dimensões. Já foram lançados algumas séries em quadrinhos, pela Marvel Comics (publicadas no Brasil pela Panini) e a cada dia surgem boatos sobre filmes e séries de TV. Quem sabe!

Desejo a todos longos dias e belas noites! ;)



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